VALORANT: “É um dos melhores times que nós já jogamos contra”, comenta ScreaM sobre a Vikings
Em entrevista ao Mais Esports, ScreaM comentou sobre o caminho da Liquid rumo ao presencial na Islândia, a preparação da equipe para o torneio, quem são seus favoritos para levantar o troféu e elogiou muito a Team Vikings, equipe brasileira que participará da competição.
O CAMINHO PARA O MASTERS REYKJAVÍK
Antes mesmo de começar o qualificatório aberto para o Challengers europeu, a Team Liquid realizou uma mudança em seu elenco que é considerada por ScreaM como o momento que iniciou o sucesso recente que a equipe está vivendo. Em fevereiro, Adam “ec1s” foi movido para o banco de reservas e Elias “Jamppi” passou a integrar o quinteto titular da organização. De acordo com o belga, ter um sniper forte no time como o finlandês tem feito muita diferença dentro do servidor.
“Eu acredito que o Jamppi está agregando muito ao nosso time. No CS, ele era um ótimo awper e no VALORANT ele é excelente com a Operator, o que era algo que estava faltando para nós e nos dá a oportunidade de criar e usar outras táticas. Ficou muito mais fácil jogar com um sniper forte, principalmente com ele utilizando a Jett. Ele também ajudou bastante a renovar nossa motivação e trouxe um ar novo para a equipe, o que tem nos ajudado bastante”.
Mesmo com Jamppi na equipe, o caminho para o Masters na Islândia não foi fácil. A Liquid garantiu sua vaga no torneio após terminar em primeiro de seu grupo nas finais do Challengers EMEA – tendo encarado a forte FPX e a surpreendente BBL Esports – e superar a Oxygen nas semifinais. Mesmo já classificada, a equipe de ScreaM teve um verdadeiro duelo de cinco mapas contra a Fnatic pelo título do torneio, onde o belga e seus companheiros venceram por 3 a 2.
“A Fnatic é hoje um dos melhores times do mundo, eles tem um estilo de jogo muito forte e não é fácil encarar eles no servidor. A final do Challengers EMEA foi um jogo extremamente difícil, nós começamos mal a série e não conseguimos encaixar o que queríamos fazer e jogamos muito devagar. A derrota no primeiro mapa fez a gente acordar e passamos a jogar muito melhor por conta da nossa comunicação e da nossa motivação. Nós também estudamos muito o jogo da Fnatic e usamos o que aprendemos da nossa derrota para eles no qualificatório anterior, o que resultou na nossa vitória e no título”, afirmou ScreaM.

Fonte: maisesports